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COMENTARIO JUDAICO IV, V, VI
COMENTARIO JUDAICO IV, V, VI

COMENTÁRIO JUDAICO IV - MATTITYAHU 2-6 (Mateus)

Você é o que haveria de vir ou devemos esperar outro?

        Yochanan, o imersor, aparentemente desencorajado por estar preso depois de ter anunciado Yeshua como o Messias (3.11,17; Yn 1.27,29) pergunta “você é o que haveria de vir ou esperamos outro? aquele que porá um fim a opressão política e me tirará da prisão? A pergunta esta em código, pois a expressão “aquele que havia de vir” seria clara apenas para aqueles que tivessem intimidade com os ensinamentos de Yochanan. Se eles tivessem perguntado “Você é o Messias?” teria sido mais difícil a Yeshua enviar uma resposta a Yochanan sem revelar sua identidade, algo que ele ainda não desejava fazer (8.4; 9.30).

        A resposta de Yeshua também esta em código. Ele se refere a profecias no livro de Isaias sobre os seis sinais que o Messias daria quando viesse: Faria os cegos enxergar (Is. 29.18; 35.5), faria os aleijados andar (Is. 35.6; 61.1), purificaria os leprosos (Is. 61.1), faria os surdos ouvir (Is. 29.18; 35.5), ressuscitaria os mortos (implícito em Isaias 11.1,2, mas não especificado), e evangelizaria os pobres (Is. 61.1,2 à luz de 4.23. Uma vez que Ele fez todas estas coisas (cap. 8 e 9), a mensagem deveria ser clara: Yeshua é o tal; Yochanan não precisa procurar outro (8.1-4).

       Mas sua resposta evita mencionar o sinal messiânico de “proclamar liberdade aos cativos” (Is. 61.1), acrescentando a afirmação, “feliz aquele que não se ofende por minha causa”, Yeshua parece estar dizendo delicadamente, que muito embora Ele seja o Messias, Yochanan não será liberto, como prova ser o caso (14.1-12).

       Outra observação sobre essa passagem: Yochanan tinha profetizado que aquele que viria seria um instrumento de julgamento bem como de compaixão. Mas na prisão ele não tinha ouvido nada a respeito de julgamento, apenas de milagres compassivos. Sua pergunta surge assim da falta de informação sobre a primeira vinda em misericórdia e a segunda vinda para juízo.

 

COMENTARIO JUDAICO V

O REINO DE DEUS SERÁ TIRADO DE VOCÊS (Mattityahu 21.43).

          O reino de Deus será tirado de vocês. Yeshua não esta dizendo que os cristãos vão substituir os judeus como povo de Deus, como muitos cristãos ensinam. Em vez disso, esta alertando que os lideres judeus que não observam os interesses de Deus (33-42) serão privados de compartilharem esse governo; e essa tarefa, com suas recompensas, recairá sobre um grupo diferente de lideres judaicos, os talmidim, judaicos-messiânicos que se preocupam com a comunidade messiânica de Yeshua (18.18-20). Não muito depois, essa comunidade veio a incluir cristãos gentios, alguns dos quais também se tornaram líderes. (Caso o texto fosse interpretado de outra maneira estaríamos excluído os próprios apóstolos judeus e discípulos convertidos ao cristianismo no primeiro século). Literalmente falando, todo não judeu é gentio, espiritualmente falando, todo convertido a Yeshua é judeu messiânico.

 

COMENTÁRIO JUDAICO VI

LUCAS 2.41-52. TODO ANO, OS PAIS DE YESHUA IAM A YERUSHALAYIM PARA A FESTA DE PESACH

Havia três festas de peregrinação no calendário judaico quando todo Israel deveria comparecer “no lugar onde Adonai escolher para estabelecer seU Nome” (Deut. 16.2): Pesach (Páscoa) (Mt 26.2), Shavu’t (PentecostesFesta das semanas; At, 2.1), e Sucot (TabernáculosFesta das Cabanas; Jo. 7.2). Nem todos os judeus obedeciam às exigências, especialmente aqueles que moravam em lugares distantes como em Natzaréh, no entanto, sendo judeus piedosos e observantes da Palavra, Miryam e Yossef subiam a Jerusalém todo ano.

(42) Quando ele contava doze anos de idade. Esse incidente durante os anos de silencio de Yeshua (2.52) tomou lugar próximo a idade na qual um garoto judeu hoje celebra o seu bar-mitzvah e torna-se um “filho do mandamento”, pessoalmente responsável em guardar a Torá dada por Deus a Moisés no Monte Sinai. Neste tempo ele é t’fillin pela primeira vez oficialmente (Mt,23.5), e pela primeira vez Ele recebe a aliyah (um chamado) para a bimah (púlpito) e ler a Sefer-Torá (o rolo da Tora) numa reunião da sinagoga. Os vv 46,47 sugerem uma celebração semelhante para Yeshua, mas a semelhança encera-se aqui. O bar-mitzvah não se tornou um evento cerimonial comum na vida judaica até a idade média, e somente nos tempos modernos tornou-se foco de celebração grandiosas. Além disso, a idade para o bar-mitzvah não é 12, mas 13 anos.

(46,47) Fazendo perguntas... Suas respostas. Estas perguntas (ou sh’ellot (Mt, 22.23) não se tratavam de mera curiosidade de um menino, mas de um dialogo, já que o próprio Yeshua respondia também com perguntas. Assim, havia um intercâmbio intelectual real em andamento, e os ouvintes ficavam admirados sobre como esse menino de 12 anos podia sair-se tão bem.

(48) Porque Ele fez isso com a gente? A pergunta de Miryam foi mal colocada. Preocupada como ela e Yossef estavam, deveriam estar, procurando por vários dias seu filho, contudo, eles deveriam saber, de acordo com a resposta de Yeshua no versículo seguinte, onde procurá-lo, especialmente à luz do que já tinha sido revelado a eles sobre seu filho (Mt.1-2; Lc.1-2). A narrativa não sugere que Yeshua, “perdeu-se”, comportando se mal, mas que Miryam, como tantas outras mães preocupadas, reagiu exageradamente.

No versículo 52 e no v. 40, lemos tudo o que o Novo Testamento tem a dizer sobre a vida de Yeshua entre a idade de 2 (Mt.2.16) e 30 anos (Lc. 3.23), exceto por esse único incidente ocorrido aos 12 anos (v. 41-51) e o fato de que Ele era conhecido em Nazaré como carpinteiro (Mc.6.1-4). Humanamente falando Ele crescia em sabedoria, embora divinamente Ele seja a Sabedoria. Deus foi gracioso e sensível o suficiente não nos sobrecarregando com muita coisa a ler com detalhes desnecessários, pois “Não há limites para fazer de livros” e “o muito estudar é enfado da carne” (Ec.12.12); e mais, “Há, porém, ainda muitas outras coisas que Yeshua fez; e se cada uma delas fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escreveriam” (Yn.21.25).

Um biógrafo teria escrito mais; contudo já que os escritores dos evangelhos não eram essencialmente biógrafos, mas comunicadores das boas-novas, eles escreveram somente o que as pessoas precisavam saber para seu próprio bem estar espiritual.

Entretanto isso não encera a curiosidade sobre o mais famoso ser humano da historia; e assim, há um grande numero de falsos evangelhos escritos desde os tempos antigos, propondo-se a descrever a vida de Yeshua durante esse “anos de silêncio”; e a maioria deles foi coletada por Wilhelm Schneemelcher, em New Testament Apocrypha (Novo Testamento Apócrifo).

Não somente isso, mas nos tempos modernos, as novas religiões têm tentado diminuir a verdade do Novo Testamento ao modelar o “Cristo” aos seus próprios sistemas de valores. Em seu equivalente espiritual de baboseiras, eles inventaram histórias de que Yeshua viajou para Índia, estudou ioga com gurus no Oriente Médio, foi visitado por seres extraterrestres e realizou vários  milagres e obras de magia.

Tudo isso satisfaz os “ouvidos com comichão” daqueles que “sempre aprendem, porém jamais chegam ao pleno conhecimento da verdade” (2Tm 4.3; 3.7). Não há mínima evidencia do que Yeshua fez entre as idades de 12 a 30 anos, além daquilo que se espera do filho do carpinteiro na Galiléia (Mt. 13.55; Mc.6.3). Pelo contrário, se Ele estivesse ausente do convívio de seus, contemporâneos por 18 anos, eles não estariam tão familiarizados com Ele, como estavam. O propósito dessas histórias inventadas é, por um lado, de alimentar o orgulho das pessoas por terem algum conhecimento supostamente superior, e, por outro lado, desviar a atenção da mensagem central do Novo testamento: as más novas de que os seres humanos estão separados de Deus pelos seus pecados e permanecem com a necessidade da expiação, e as boas-novas de que o Messias Yeshua fez o sacrifício uma vez por todos e ofereceu-o a todo aquele que confiar Nele e em sua Palavra.