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FAMILIA I

FAMÍLIA I

A bênção de um compromisso absoluto

          Há dois relacionamentos em vida nos quais Deus exige compromisso absoluto: o relacionamento do cristão com Cristo e o relacionamento da pessoa casada com seu companheiro. Uma pessoa pode trocar sua cidadania por outra, pode mudar de emprego ou de casa ou de congregação. Mas, os compromissos com Cristo e com o companheiro de casamento são para a vida toda. Abandono de qualquer dos dois traz o desprezo de Deus.

          Quando uma pessoa se torna cristã, ela promete sua lealdade a Cristo como seu Senhor e Rei. Perseguições podem vir, ou desânimo, ou tentações ou problemas na igreja, mas ela promete ser fiel, fiel até a morte. Semelhantemente, quando alguém se casa, ele promete à companheira seu amor e fidelidade enquanto os dois viverem. Problemas podem surgir, ou doença, ou dificuldades financeiras, ou pressão dos membros da família, ou mal-entendidos, mas ele promete ser fiel. Ele não a deixará. Ele nem pensa em divórcio. Ele tem um compromisso com ela—ele pertence a ela e ela a ele—e o compromisso é absoluto.

        A vontade de Deus em relação à permanência do casamento é claramente revelada. No casamento, um homem deixa seu pai e sua mãe e se une à sua esposa (Gênesis 2.24). São ligados (Romanos 7.2-3). São ajuntados por Deus e não devem ser separados (Mateus 19.6). Eles se tornam uma só carne (Mateus 19.6). Não conseguimos imaginar termos mais fortes para descrever a permanência do relacionamento. Não é de admirar que Malaquias disse que Deus odeia o divórcio (Malaquias 2:16).

       A maior alegria que o homem pode realizar na terra se encontra nesses dois relacionamentos de compromisso absoluto. A alegria não é encontrada no meio-compromisso. Um homem que está sempre considerando outros empregos, nunca se comprometendo com seu atual emprego, é um homem instável, dividido entre duas opções. É assim com a pessoa que tenta servir ao Senhor com meio-compromisso. Ele anda entediado e desinteressado, com apenas a religião suficiente para ficar infeliz. Ele procura segurar o mundo com uma mão e o Senhor com a outra, e não acha a felicidade em nenhum dos dois. Por outro lado, precisamos olhar para os apóstolos e os primeiros discípulos para ver que o compromisso absoluto, o tipo de compromisso que aceita perseguição e faz sacrifício, é um elemento básico da felicidade no Senhor (Atos 2:41-47; 5:40-42; 16:25).

       É assim com o casamento. Deus sabia que a alegria no casamento seria encontrada somente no compromisso absoluto. Portanto, ele ordenou pelo apóstolo Paulo: "...cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido" (1 Coríntios 7:2). Essa declaração pode perturbar aqueles que, no passado, ignoraram o ensinamento dele (as conseqüências do pecado sempre são terríveis Gálatas 6:7-8), mas ela é para o benefício do homem, e vem de Deus, o qual manda para o nosso bem (Deuteronômio 10:13).

1. Compromisso absoluto cria confiança no casamento. O marido não precisa se preocupar com a fidelidade de sua esposa, nem a esposa precisa se preocupar com a lealdade do marido, pois seu compromisso um com o outro é aberto e óbvio. Devido ao seu compromisso aberto, tentação à infidelidade quase não existe. Por outro lado, aqueles que têm meio-compromisso serão freqüentemente tentados, pois tentação é inerente ao compromisso parcial.

2. Compromisso absoluto cria segurança no casamento. Segurança vem de confiança e permanência. Quando uma pessoa duvida se seu relacionamento com uma outra pessoa é forte e permanente, ela se sente insegura.

3. Compromisso absoluto cria estabilidade no casamento. Já passaram os dias perturbados, instáveis e inseguros do namoro. Agora vem um relacionamento seguro e duradouro com um único parceiro.

4. Compromisso absoluto constrói um alicerce sólido como a base do casamento. Sem esse alicerce, nenhuma família de qualidade será construída.

         Gus Nichols escreveu uma vez que ele e sua esposa assistiram, no domingo anterior, às aulas bíblicas e dois cultos na congregação. Ele comentou que eles não tomaram a decisão naquele domingo, mas que a tomaram 40 anos antes, quando se tornaram cristãos. Ele disse que, quando apareceram em todas as reuniões da igreja, estavam meramente cumprindo o compromisso que haviam assumido 40 anos antes. Semelhantemente, eu coloquei a minha cabeça no travesseiro ontem à noite ao lado da minha esposa, e acordei hoje ao lado dela. Se Deus quiser, farei a mesma coisa hoje à noite e continuarei fazendo a mesma coisa enquanto nós dois vivermos. Não é que tomamos essa decisão agora, pois tomamos essa decisão há 25 anos. Meramente continuamos cumprindo o compromisso que fizemos muitos anos atrás.

"Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros" (Hebreus 13:4).

 

FAMÍLIA II

Ilustrações de desonra na família.

Ministério Profético e Apostólico Pastor Medeiros

Vamos fazer algumas aplicações concretas na família. Uma pesquisa foi feita com famílias nos Estados Unidos e perguntaram às pessoas “Quais são os dez atos mais desonrosos no lar?” Aqui estão os resultados:

I. Ignorar ou não considerar as opiniões, os conselhos ou as crenças de outras pessoas.

II. Envolver-se na televisão ou no jornal enquanto outra pessoa tenta se comunicar conosco.

III. Fazer piadas sobre as fraquezas ou falhas de uma outra pessoa.

IV. Fazer ataques verbais regulares contra um amado: criticar severamente, julgar, dar broncas sem carinho.

V. Não dar a devida importância à família do cônjuge ou a outros parentes no seu planejamento e comunicação.

VI. Ignorar ou simplesmente não expressar gratidão por atos bons feitos para nós.

VII. Praticar hábitos de mau gosto em frente da família – mesmo quando pedem que paramos.

VIII. Comprometer-nos exageradamente com outros projetos ou pessoas de maneira que tudo fora do lar pareça ser mais importante do que aquilo dentro do lar.

IX. Lutas pelo poder que deixam as pessoas se sentindo que é uma criança ou que estão sendo severamente dominadas.

X. Falta de vontade de admitirmos que estamos errado ou de pedir perdão.

 

FAMÍLIA III

RELACIONAMENTO ENTRE PAIS E FILHOS

Igreja do Evangelho Quadrangular/Pastor Medeiros/Suzano-SP

Quando o apóstolo Paulo escreveu sua carta aos Efésios, ordenando aos pais: "e vós pais, não provoqueis vossos filhos à ira" (Ef 6:4) estava naquela época em vigência no Império Romano o regimento: Páter Potestas. O pai tinha o direito absoluto sobre os filhos: podia casá-los, divorciá-los, escravizá-los, vendê-los, rejeitá-los, prendê-los e até matá-los. Hoje, vivemos o reverso daquela triste situação. Nos idos de 1960, surgiu com a revolução hippie a aversão a toda instituição e autoridade. A família foi profundamente afetada. A autoridade dos pais foi questionada, abusada e repudiada. Precisamos buscar a verdade para estabelecermos relacionamentos saudáveis entre pais e filhos e essa verdade está nas Escrituras. O apóstolo Paulo fala de duas coisas:

O dever dos filhos com os pais (Efésios 6:1-3)

Há três motivos pelos quais os filhos devem obedecer aos pais:

1) A natureza (v. 1) - A obediência dos filhos aos pais é uma lei da própria natureza, é o comportamento padrão de toda a sociedade. Os moralistas pagãos, os filósofos estóicos, a cultura oriental, as grandes religiões também defendem essa bandeira. Por isso, a desobediência aos pais é um sinal de decadência da sociedade (Rm. 1.28-30; II Tm. 3:1-3).

2) A lei (v. 2-3) - Honrar pai e mãe é mais do que obedecer. Os filhos devem prestar não apenas obediência, como também devotar amor, respeito e cuidado pelos pais. Honrar pai e mãe é honrar ao próprio Deus; de igual modo, resistir a autoridade dos pais é resistir a autoridade do próprio Deus. Honrar pai e mãe traz benefícios preciosos como prosperidade e longevidade. Muito sofrimento, muitas lágrimas, muitas decisões precipitadas e casamentos infelizes não teriam acontecido se os filhos obedecessem aos seus pais.

3) O evangelho (v. 1) - Os filhos devem obedecer aos seus pais no Senhor. Os filhos devem obedecer aos seus pais porque são servos de Cristo. Eles obedecem aos pais porque isso é agradável ao Senhor. O dever dos pais com os filhos (Efésios 6:4). O apóstolo Paulo exorta os pais não a exercer a sua autoridade, mas a contê-la. Mediante o Páter Potestas o pai tinha todo o poder e podia castigar os filhos e abusar deles, exorbitando, assim, em sua função. Paulo, porém, ensina que o pai cristão deve imitar outro modelo. A paternidade é derivada de Deus (Ef. 3.14-15; 4:6). Os pais humanos devem cuidar dos seus filhos como Deus Pai cuida da sua família.

Paulo trata do assunto, de dois modos:

1. Uma exortação negativa (v. 4) - "... e vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira". Os pais, no exercício da sua autoridade, podem exorbitar em sua função e abusar de seus filhos. Tanto o excesso como a ausência de autoridade provoca ira nos filhos e também gera neles desânimo (Cl. 3.20). Os pais provocam a ira dos filhos quando:

a) Promove o Protecionismo. Por excesso de proteção - encarando-os sempre como crianças que precisam de cuidado e proteção e muito mimo. Os filhos precisam ser ensinados a proteger-se e não ser ‘super protegidos’ 24 h do dia.

b) Por favoritismo - Isaque e Rebeca cometeram esse grave erro. Isaque amava mais Esaú, enquanto Rebeca tinha preferência por Jacó. Assim, os pais jogaram um filho contra o outro;

c) por desestímulo - há pais que nunca estão satisfeitos com os filhos. Cobram muito, mas não elogiam nada. Não dosam disciplina com encorajamento. Os filhos nunca conseguem atingir a expectativa dos pais;

d) Por não reconhecer a diferença dos filhos - não há nada mais perigoso do que comparar um filho com outro. Se eles são peculiares não podem ser medidos pelo mesmo padrão. Eles têm personalidade, temperamento e habilidades diferentes. Muitos pais agridem os filhos querendo determinar para eles a escolha profissional e até mesmo o cônjuge;

e) Por falta de diálogo - os pais irritam os filhos quando se trancam atrás dos muros do silêncio e fecham os canais de comunicação com eles. Davi chorou a morte de Absalão, mas não conversou com ele quando estava vivo;

f) Por meio de palavras ásperas ou agressão física - os filhos ficam desanimados quando são castigados por motivos fúteis e por destempero emocional dos pais.

2) Exortações positivas (v. 4) - Os pais devem "criar os filhos na disciplina e na admoestação do Senhor". A palavra criar significa nutrir, alimentar. Calvino traduziu essa expressão como "sejam acalentados com afeição". Os filhos precisam de segurança, limites, amor e encorajamento. Os pais precisam, também, treinar os filhos através da disciplina. A palavra Paidéia significa treinar através da disciplina. Igualmente, os pais precisam encorajar os filhos através da palavra. A palavra admoestação, nouthesia, significa educação verbal. É advertir e também estimular. Finalmente, os pais são responsáveis pela educação cristã dos filhos. A expressão "no Senhor" revela que o responsável pela educação dos filhos não é a escola nem mesmo a igreja, mas os próprios pais. A preocupação básica dos pais não é apenas que seus filhos se lhes submetam, mas que cheguem a conhecer e obedecer ao Senhor.